quinta-feira, 24 de março de 2011




domingo, 13 de fevereiro de 2011

Como falar sobre drogas com as crianças? Podemos ser diretos e claros com ela?

A conversa sobre drogas precisa ser adequada à idade. Não é necessário esperar que problemas com drogas aconteçam para iniciar uma boa conversa sobre o assunto.
É importante lembrar que nesta idade elas ainda têm pouco conhecimento sobre as drogas. Portanto, falar sobre este assunto, certamente irá despertar a curiosidade delas sobre o tema. Prepare-se para uma avalanche de dúvidas!
Você precisa estar preparada e sentir-se confortável para responder as perguntas e curiosidades. Claro que você não precisa saber tudo sobre o assunto. Quando não souber responder, procure pesquisar, de preferência junto com a criança. Certifique-se que a informação procurada provém de uma fonte confiável e cientifica (cuidado com o conteúdo divulgado na mídia!). Reflita e tenha consciência de suas opiniões e considerações sobre o tema, verifique o que considera aceitável e inaceitável sobre o uso de drogas. O importante é que os temas despertados na criança encontrem acolhimento e reflexão.
Vejamos agora como falar sobre este tema com crianças. Antes de tudo verifique os conhecimentos dela sobre drogas: Será que ela sabe o que é droga? Quais as drogas ela conhece? Ela sabe que medicamentos são drogas? É preciso dizer a ela que medicamentos são benéficos à saúde quando utilizados sob orientação médica correta.
Outra pergunta muito freqüente nesta faixa etária é: Por que as drogas existem? Desde quando elas existem? É preciso dizer a elas que as pessoas usam drogas por diversos motivos, como: religioso, alivio da dor, curar uma doença, sentir prazer, comemorar, diminuir ou aliviar o sofrimento e sentimentos ruins, entre outros. A mensagem a ser passada é de que o problema está na forma com que as pessoas usam as drogas e na relação que estabelecem com elas. Dar exemplos pode ser uma boa forma de responder a estas perguntas: o uso do vinho pela igreja católica, o consumo de remédios pela medicina e a história do cigarro em nossa sociedade, hoje visto como uma questão grave de saúde mas que até pouco tempo atrás era glamoroso e chique.
Elas, assim como as maiorias das pessoas, associam drogas somente as drogas ilegais, a algo muito "feio" e ruim que será apresentado por um homem muito "mau" e desconhecido. Estes são alguns mitos que precisam ser esclarecidos. O primeiro contato com as drogas geralmente é por meio do consumo de álcool e tabaco, substâncias lícitas. Essas substâncias são encontradas até mesmo dentro de casa, consumidas pela própria família e amigos.
Neste sentido, lembre-se que a informação é necessária, mas não é o único caminho para prevenir o uso de drogas. Os adultos são um exemplo para as crianças. Portanto, seus comportamentos são muito mais importantes do que o que dizem. Uma relação saudável com as drogas é algo que crianças e jovens podem aprender a partir dos hábitos de seus pais e dos adultos que a cercam. As crianças aprendem com eles o que é droga quando os assistem chegar em casa e tomar algum remédio para dormir ou uma dose de uísque para relaxar.
As crianças devem ser estimuladas a terem hábitos saudáveis, como por exemplo: alimentar-se de modo saudável, aprender que remédios devem ser tomados com recomendação médica, incentivadas a reconhecer o prazer e a necessidade de atividades físicas e culturais e etc...
Dessa forma, prevenir o uso de drogas é manter a criança informada mas também educá-la para uma vida saudável e responsável.

As Drogas.

Drogas são substâncias utilizadas para produzir alterações, mudanças, nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional. As alterações causadas por essas substâncias variam de acordo com as características da pessoa que as usa, qual droga é utilizada e em que quantidade, o efeito que se espera da droga e as circunstâncias em que é consumida.
Geralmente achamos que existem apenas algumas poucas substâncias extremamente perigosas: são essas que chamamos de drogas. Achamos também que drogas são apenas os produtos ilegais como a maconha, a cocaína e o crack. Porém, do ponto de vista de saúde, muitas substâncias legalizadas podem ser igualmente perigosas, como por exemplo o álcool, que também é considerado uma droga como as demais.

Informe-se!

Ensinar um filho a não usar drogas não é tão simples quanto ensiná-lo a amarrar os sapatos. Você não vai encontrar nenhum manual com um método prático e infalível para resolver o problema, mas pode fazer algumas coisas.
• Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, têm mais chance de usar drogas as pessoas mal informadas sobre o assunto.
• Muitos dos usuários de crack, por exemplo, não sabiam que ele causava danos cerebrais irreversíveis quando experimentaram a droga pela primeira vez. Muito menos que essa é uma das drogas de maior poder viciante. Fazer com que seu filho tenha informações já é um passo.

O Crack.

O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.
Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Quais são as reações do crack? O que ele provoca no organismo?
O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que "todo usuário de crack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.
O crack é uma droga mais forte que as outras?
Sim, as pessoas que o experimentam sentem uma compulsão ( desejo incontrolável) de usá-lo de novo, estabelecendo rapidamente uma dependência física, pois querem manter o organismo em ritmo acelerado. As estatísticas do Denarc ( Departamento Estadual de Investigação sobre Narcóticos) indicam que, em Janeiro de 1992, dos 41 usuários que procuraram ajuda no Denarc, 10% usavam crack e, em Fevereiro desse mesmo ano, dos 147 usuários, já eram 20%. Esses usuários, em sua maioria, têm entre 15 e 25 anos de idade e vêm tanto de bairros pobres da periferia como de ricas mansões de bairros nobres.
Como o crack é uma das drogas de mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se um viciado. Ele não é, porém, das primeiras drogas que alguém experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais barato por grama do que a cocaína. Todavia, como o efeito do crack passa muito depressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em 15 minutos, o usuário usa-o em maior quantidade, fazendo gastos ainda maiores do que já vinha fazendo. Para conseguir, então, sustentar esse vício, as pessoas começam a usar qualquer método para comprá-lo. Submetidas às pressões do traficante e do próprio vício, já não dispõem de tempo para ganhar dinheiro honestamente; partem, portanto, para a ilegalidade: tráfico de drogas, aliciamento de novas pessoas para a droga, roubos, assaltos, etc.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PÉ PRETO
PARA EXISTIR HISTÓRIA TEM QUE EXISTIR VERDADE
(03 de março de 2000)

Tudo começou num campinho de futebol que não tinha grama
e que levantava um pó preto quando corríamos.
Nascia assim o time do pé preto. Apareceu o primeiro campeonato
e logo de cara fomos campeões, ficamos muito entusiasmados e disputamos
outros com vitórias e claro com derrotas.
Mas só o time não bastava, queríamos ir além. E uma de nossas conversas despertou a necessidade de fazer algo para o próximo.
Esse sentimento cresceu de uma forma que o time ficou em segundo plano,
pois olhando a situação em nossa volta, queremos contribuir (como membros da sociedade que somos) para a mudança, para um novo conceito de enxergar
a vida, com objetivos a serem planejados e alcançados.
Sabemos da dificuldade e responsabilidade da empreitada, porém...

DEUS NÃO ESCOLHE OS CAPACITADOS.
MAS CAPACITA OS ESCOLHIDOS.

O nosso maior objetivo é a transformação social, mostrando que é perfeitamente possível uma vida honesta, reta, respeitando as pessoas, cumprindo seus deveres e exigindo seus direitos.

O primeiro passo já foi dado, que é o nosso empenho para tornar realidade a obra “pé-preto”. Pessoas que possuem sentimentos movidos por um mesmo ideal já fazem parte desta iniciativa.
O segundo passo é buscar parceria em todos os seguimentos da sociedade. A idéia é fazer com que a sociedade se interesse e vista a camisa.
Temos a convicção de que guiados por DEUS e com muita força de vontade temos totais condições de alcançar nosso objetivo.
Isso é só o começo da nossa caminhada. Conforme o andamento da obra, a mesma será aperfeiçoada e ampliada crescendo assim o nosso comprometimento para com a comunidade. Estamos vivendo numa época muito difícil, não basta esperarmos atitudes de terceiros, mas temos que nos organizar e mostrar que o exemplo vem de quem realmente vive o problema no dia a dia.
Precisamos agir. Vamos ajudar a construir uma nova perspectiva de vida para todas as pessoas e uma diferente postura frente a uma realidade que nos toca.
Chega de pensar somente no hoje, plantaremos sementes agora para que possamos colher frutos num futuro não distante, se DEUS quiser.

ATITUDE&OUSADIA